NA POLÍTICA Estatuto combate assédio e ameaças às mandatárias – FOTO: ALEPE
A fala da deputada estadual Teresa Leitão (PT), em tom oposicionista, lança mais dúvidas sobre a possibilidade de aliança entre PT e PSB para as eleições de 2022.
Teresa já sinalizou que pretende se candidatar a deputada federal no ano que vem. Ela normalmente fala de educação.
Denúncias de superlotação no Hospital Otávio de Freitas (HOF), na Zona Oeste do Recife, motivaram discurso da deputada Teresa Leitão (PT) nesta quinta (16).
Ela cobrou reação do Governo do Estado ao problema, reconhecido pela própria direção da unidade.
O tema ganhou projeção após serem divulgados, em redes sociais, vídeos gravados em corredores do estabelecimento.
“Para um hospital que é referência no tratamento de doenças como tuberculose e outras infecções respiratórias, o excesso de pacientes traz uma grande dificuldade. Reitero o alerta para a situação, a qual levou o próprio diretor do HOF a pedir a abertura de mais vagas”, disse.
A petista direcionou a fala ao Estado por acreditar que, do Governo Federal, “não se pode esperar nada”.
“O Orçamento nacional para a saúde sofrerá uma redução de R$ 40 bilhões em 2022. É um corte criminoso, que vai retirar todo o suporte dado à pandemia de Covid-19”, criticou a parlamentar.
A questão também foi abordada pelo deputado Alberto Feitosa (PSC), que relatou casos de pessoas esperando há cinco dias para fazer cirurgia de emergência, entre outros problemas.
“Precisamos saber o que o Governo do Estado fez com todos os equipamentos dos hospitais de campanha. Onde estão os respiradores e as macas?”, indagou. Ele defendeu a inclusão da pauta na agenda da Comissão de Saúde.
O deputado João Paulo (PCdoB) concordou em levar o tema ao colegiado, mas observou que a crise também ocorre porque as pessoas não têm mais como pagar por planos de saúde.
“E isso é responsabilidade do Governo Bolsonaro, por conta do grande número de desempregados”, assinalou.
Ainda no pronunciamento, Teresa Leitão solicitou atenção do Executivo Estadual à situação do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado (Sassepe), que estaria sob risco de paralisação de cirurgias eletivas por falta de acordo com os anestesistas.
“O governador Paulo Câmara está ciente do caso, mas a resposta foi insuficiente. Precisamos de medidas mais drásticas e efetivas”, afirmou.
João Paulo informou que a suspensão de procedimentos já está acontecendo no Interior.
“Estão cobrando o pagamento da anestesia diretamente aos pacientes, o que não é viável, devido aos baixos salários da maioria dos servidores estaduais”, prosseguiu. Para o comunista, o assunto também deve ser tratado na Comissão de Saúde.
Com informações do site oficial da Alepe
