qui, 28 março 2024
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Ministro da Saúde afirma que não faltará vacina para população que já tomou a primeira dose

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou na noite desta segunda-feira que não faltarão vacinas para quem já tomou a primeira dose dos imunizantes contra a Covid-19. O cardiologista aproveitou para pedir que a população que já recebeu a dose inicial não deixe de completar o esquema vacinal, o que garante a proteção observada nos estudos científicos. De acordo com o ministro, mais de 500 mil brasileiros não voltaram para tomar a segunda dose.

— Não faltarão vacinas dentro do contexto que temos hoje, porque só neste mês de abril, nós temos assegurados 30 milhões de doses, disse Queiroga, sem detalhar o cronograma de entregas de imunizantes ao Programa Nacional de Imunizações. 

As declarações foram dadas no programa Sem Censura, da TV Brasil, em resposta a um questionamento sobre a preocupação de governadores com a possível falta de vacinas para a aplicação da segunda dose em pessoas que já foram imunizadas com a primeira.

O ministro também afirmou que o Brasil possui 500 mil doses prontas importadas que chegarão mês a mês no país, sem detalhar que vacinas são estas. O médico exaltou a capacidade nacional de produzir vacinas, citando a Fiocruz e o Instituto Butantan, e relembrou que a partir do segundo semestre o Brasil passará a produzir o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) do imunizante da Astrazeneca por meio de Bio-Manguinhos (Fiocruz).

Questionado sobre qual teria sido o principal erro do Brasil na condução da pandemia, Queiroga culpou a “desarmonia”.

— Vamos procurar harmonizar a população brasileira com o objetivo de unir as pessoas entorno do fim desta pandemia.

O ministro da Saúde afirmou que o Brasil “não pode ser um país apenas um exportador commodities”, e que é necessário investir em pesquisa e nos complexos industriais de saúde para que “tenhamos mais condições de enfrentar situações como esta (da pandemia)”.

‘Estou mais preocupado com CTI do que com CPI’

Queiroga foi questionado se a abertura da CPI da Pandemia — cujo objetivo é investigar se o governo Jair Bolsonaro cometeu omissões no combate à pandemia do novo coronavírus — poderia atrapalhar o trabalho dele a frente do ministério da Saúde. 

— Estou mais preocupado com CTI do que com CPI. Essa questão de Comissão Parlamentar de Inquérito é com o Congresso Nacional e não com o ministério da Saúde. O ministério não cuida de política na saúde, mas de política de saúde, disse o ministro. — Se for o caso, vamos prestar os esclarecimentos devidos para que fique claro o que tem sido feito no ministério da Saúde.

O ministro da Saúde também respondeu ao questionamento sobre os testes de Covid-19 que estão próximos do vencimento da validade e que ainda não foram distribuídos. O cardiologista explicou que havia necessidade de adquirir um alguns insumos complementares aos exames — que foram conseguidos com a iniciativa privada — e que em breve os testes são distribuídos aos estados. Nesta segunda-feira, o TCU determinou que a pasta dê destino a testes de Covid prestes a vencer.

O Globo


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